São Paulo, 14 de agosto de 2025 – A incorporadora Cyrela Brazil Realty reportou lucro líquido de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), baixa de 6% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. No semestre, o lucro líquido totalizou R$ 715 milhões, 5% acima do registrado entre janeiro e junho de 2024.
Segundo a companhia, a boa performance operacional levou a resultados financeiros positivos. “Avançamos com nossa estratégia de crescimento, lançando 17 empreendimentos no trimestre, com VGV de R$2,9 bilhões. Nos primeiros 6 meses do ano, os lançamentos totalizaram R$ 6,3 bilhões, valor 180% superior ao de 2024. As vendas contratadas somaram R$2,2 bilhões no trimestre, crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado de 2025, as vendas totalizaram R$ 4,4 bilhões, representando um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. Esse desempenho levou o indicador de VSO 12 meses para 52,3%, patamar satisfatório e que indica solidez em nossas operações mesmo diante de um contexto mais desafiador.”
“Registramos receita líquida de R$ 2,1 bilhões, margem bruta de 32,7% e lucro líquido de R$ 388 milhões no trimestre. No semestre, nossa receita totalizou R$ 4,1 bilhões, a margem bruta atingiu 32,6% e o lucro líquido foi de R$ 715 milhões, sendo todos estes indicadores superiores aos do período comparável de 2024. O ROE dos últimos 12 meses foi de 19,5%, refletindo a continuidade da trajetória de crescimento com rentabilidade e geração de valor para nossos acionistas. O índice de endividamento líquido em relação ao patrimônio líquido manteve-se em patamar conservador, em 12,7%. Com isso, a Cyrela reforça a solidez de sua estrutura de capital e seu compromisso com a manutenção de índices financeiros saudáveis”, comentou a administração da empresa, no relatório trimestral.
A receita líquida no período subiu 13%, para R$ 2,1 bilhões, na mesma base de comparação. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês) da construtora alcançou 19,5% nos últimos 12 meses, alta de 4 pontos percentuais em relação ao ROE de 15,5% no 2T24.
A Companhia lançou 17 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 4,1 bilhões, 182% superior ao realizado no 2T24 (R$ 1,5 bilhão) e 15% abaixo do 1T25 (R$ 4,8 bilhões). As permutas nos lançamentos foram R$ 195 milhões no 2T25 vs. R$ 68 milhões no 2T24 e R$ 266 milhões no 1T25. A participação da Companhia nos lançamentos do trimestre atingiu 73%, abaixo do 2T24 (74%) e inferior ao 1T25 (75%). Do VGV lançado no trimestre, 73% serão reconhecidos via consolidação e 27% via método de equivalência patrimonial.
No semestre, o VGV de lançamentos atingiu R$ 8,9 bilhões, sendo 184% maior que 2024.
As vendas líquidas contratadas neste trimestre somaram R$ 3,3 bilhões, 37% acima do valor registrado no 2T24 (R$ 2,4 bilhões) e 8% superiores ao 1T25 (R$ 3,0 bilhões). A participação da Companhia nas vendas contratadas foi de 73% no 2T25, inferior aos 74% do mesmo trimestre do ano anterior e abaixo do 1T25 (78%).
No trimestre, a empresa teve queima de caixa de R$ 392 milhões, uma alta de 539% quando comparado ao mesmo intervalo do ano anterior (-R$ 61 milhões).
Em 30 de junho de 2025, a dívida bruta com juros a pagar somava R$ 6,9 bilhões, 14% maior do que os R$ 6,0 milhões registrados em 31 de março de 2025. O saldo de financiamentos em moeda nacional representava 38% do total da dívida (sem juros a pagar) e registrou aumento de 12% no trimestre.
De acordo com a companhia, a dívida líquida ajustada totalizou R$ 1,3 bilhão, valor superior ao registrado no 1T25 (R$ 917 milhões). A dívida líquida ajustada em relação ao patrimônio líquido ajustado era de 12,7%, alta de 3,6 pp na comparação anual.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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