Cotações do milho recuam com melhora na oferta com colheita

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     Porto Alegre, 27 de agosto de 2021 – O mercado brasileiro de milho repetiu o desempenho da semana anterior nos últimos dias e apresentou preços fracos. Aos poucos, as cotações vão recuando, enfim, sob o efeito da colheita da safrinha, que traz uma pressão sazonal natural aos preços do cereal.

     Mesmo com uma brutal quebra da safrinha, devido ao clima seco e depois às geadas, é um período em que chega mais milho novo ao mercado e os compradores buscam uma pressão sobre o mercado. Porém, esta pressão é limitada pelos problemas produtivos.

     O ritmo segue lento na comercialização e em algumas regiões o mercado encontra melhor sustentação pela resistência do vendedor e oferta restrita também.

     No balanço dos últimos sete dias, entre a quinta-feira (19 de agosto) e esta quinta-feira (26 de agosto), o milho em Campinas/CIF na venda caiu de R$ 100,00 para R$ 97,00 a saca, baixa de 3,0%. Na região Mogiana paulista, o cereal baixou na venda de R$ 98,00 para R$ 95,00 a saca, perda de 3,1%.

    Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço recuou de R$ 103,00 para R$ 98,00 a saca, declínio de 4,85%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação caiu de R$ 90,00 a saca para R$ 88,00, baixa de 2,2%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor se manteve na venda em R$ 101,00.

     Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação caiu de R$ 99,00 para R$ 98,00, recuo de 1%. E em Rio Verde, Goiás, o mercado caiu na venda de R$ 93,00 para R$ 90,00 a saca, baixa de 3,2%.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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