As condições econômicas das empresas japonesas se mantiveram mistas entre janeiro e março deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (BoJ), mas devem piorar no segundo trimestre de 2025. O levantamento foi feito com 8.971 empresas de diferentes tamanhos, sendo 3.735 indústrias e 5.236 empresas de serviços.
O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 12 pontos em março, 2 pontos a menos que o registrado em dezembro de 2024. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.
Para a indústria de médio porte, o índice se manteve em 11 pontos em março, o mesmo registrado em dezembro e, para as pequenas, o dado subiu para 2 pontos, ante 1 registrado em dezembro. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem manutenção em 12 pontos, as médias preveem recuo de 11 para 4 pontos, e as pequenas preveem que o índice vai diminuir para -1 ponto.
Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas subiu de 33 pontos em dezembro para 35 pontos em março. Nas médias prestadoras de serviço subiu de 22 para 25 pontos, e nas pequenas se manteve em 16 pontos.
Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 35 para 28 pontos, as médias estimam baixa de 25 para 18 pontos e as pequenas, recuo de 16 para 9 pontos.