Porto Alegre, 17 de janeiro de 2020 – O mercado brasileiro de soja deve ter um dia de poucos negócios, já que os dois principais referenciais de preços mostram fraqueza nesta sexta-feira. A Bolsa de Mercadorias de Chicago mantém a tendência negativa recente, enquanto o dólar recua frente ao real – após subir forte ao longo da semana e se aproximar de R$ 4,20.
CHICAGO
* A posição março registra baixa de 0,05% a US$ 9,23 1/2 por bushel.
* Em sessão volátil, oscilando dentro de pequenas margens, o mercado busca uma consolidação frente às recentes perdas. No acumulado da semana, a retração está em torno de 2,5%.
PRÊMIOS
* O prêmio em Paranaguá para fevereiro ficou em 53 a 56 pontos acima de Chicago. Para março, o valor é de 50 a 53 pontos acima.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra desvalorização de 0,26% a R$ 4,1790.
INDICADORES FINANCEIROS
* As bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +0,05%; e Tóquio, +0,45%.
* As principais bolsas na Europa operam firmes. Paris, +1,02%; Frankfurt, +0,61% e Londres, +0,92%.
* O petróleo opera em alta. Fevereiro do WTI em NY: US$ 58,62 o barril (+0,17%).
* O Dollar Index registra alta de 0,27% a 97,320 pontos.
MERCADO INTERNO
* Os preços da soja seguem oscilando sem direção definida no Brasil. Nesta quinta-feira, o dólar registrou ligeiros ganhos e a Bolsa de Mercadorias de Chicago teve mais uma sessão negativa. No mercado interno, poucos negócios foram registrados ontem, tendo sido negociadas menos de 100 mil toneladas.
* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 84,50 para R$ 84,00 a saca. Na região das Missões, a cotação passou de R$ 84,00 para R$ 83,50. No porto de Rio Grande, o preço desvalorizou de R$ 88,50 para R$ 88,00.
* Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 83,00 para R$ 84,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 88,50.
* Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 81,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 78,50 para R$ 78,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 81,00.
AGENDA
—–Sexta-feira (17/01)
– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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