Com preços em baixa, mercado de carne suína tem poucos negócios

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     Porto Alegre, 22 de julho de 2022 – O mercado brasileiro de carne suína apresentou poucos negócios nesta semana. Os preços da carcaça e dos principais cortes do atacado estão patinando no Centro-Sul do país e, com isso, os frigoríficos atuam de maneira comedida nas negociações do suíno vivo e reticentes quanto as pedidas.

     “Além disso, os compradores avaliam que o consumo tende a desacelerar até o fechamento do mês com a descapitalização das famílias, podendo apresentar avanço na primeira quinzena de agosto, por conta do dia dos Pais”, avalia o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia.

     Segundo ele, os cortes bovinos também apresentam queda no atacado, fator negativo. Por outro lado, os suinocultores continuam apontando que a oferta de animais está equilibrada e o peso médio permanece baixo. “Deste modo, a expectativa é de que o mercado siga acirrado nos próximos dias. Os dados da exportação brasileira divulgados ao longo das últimas semanas, tanto em termos de preço da tonelada como de volumes, estão sendo bons, o que traz algum otimismo ao setor”, completa.

     As exportações brasileiras de carne suína somaram 51,586 mil toneladas até a terceira semana de julho (11 dias úteis), com média diária de 4,689 mil toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 123,823 milhões, com média diária de US$ 11,256 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

     Em relação à igual período do ano anterior, houve avanço de 11,3% no volume diário exportado (4,215 mil toneladas diárias em julho de 2021). Já a receita diária teve acréscimo de 7% (US$ 10,518 milhões diários em julho de 2021).

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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