Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2024 – Até às 8h30 de hoje, o painel de dados para consulta online disponibilizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contabilizava 154 focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) desde a primeira confirmação, ocorrida em 15 de maio.
Os mais recentes casos de gripe aviária foram registrados em Macaé (RJ), no dia 9, atingindo um Trinta-réis boreal, e em Rio Pardo (RS), no dia 10, em uma ave do tipo Caraúna.
Do total de casos, três são em aves de subsistência, cinco em animais marinhos e os demais em aves silvestres. O Mapa informou ainda que está investigando um caso suspeito da doença.
O Espírito Santo registrou 32 casos, sendo 31 em aves selvagens e um em ave de fundo de quintal. O Rio de Janeiro agora contabiliza 24 focos da doença, todos em aves selvagens. São Paulo possui 53 casos confirmados, sendo 52 em aves silvestres e um em um animal marinho. O Paraná tem 13 focos da doença em aves silvestres. A Bahia segue com quatro ocorrências em aves silvestres. Santa Catarina registrou 21 casos, sendo 19 em aves selvagens, um em ave de fundo de quintal e um em um mamífero marinho. O Rio Grande do Sul possui agora seis focos da doença, sendo três em aves selvagens e três em mamíferos marinhos. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, possui um foco da doença em uma ave de fundo de quintal.
O Mapa segue alertando a população para que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
O Brasil permanece com status de livre da influenza aviária de alta patogenicidade segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) já que nenhum caso foi identificado em aves comerciais, do setor produtivo.
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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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