Porto Alegre, 23 de julho de 2021 – As geadas da última terça-feira (20) em diversas regiões produtoras do Brasil trouxeram um motivo a mais para a sustentação dos preços firmes para o milho no mercado doméstico. Mesmo que em muitas regiões a safrinha já esteja definida, e as perdas produtivas pelo clima adverso (seca) confirmadas, as geadas apenas pioram o cenário da oferta.
Assim, o que se viu na semana foi ao menos o suporte dos preços nos níveis da semana anterior, mas houve avanços em muitas regiões. E isso em plena colheita da safrinha. O problema é que é uma safrinha diminuta perto do que se imaginava inicialmente. As estimativas foram caindo cada vez mais do volume a ser colhido, que preocupa quanto ao abastecimento neste segundo semestre até a entrada da safra de verão.
No balanço dos últimos sete dias, entre a quinta-feira (15 de julho) e esta quinta-feira (22 de julho), o milho em Campinas/CIF na venda subiu de R$ 103,00 para R$ 104,00 a saca, alta de 1,0%. Na região Mogiana paulista, o cereal avançou na venda de R$ 101,00 para R$ 102,00 a saca, elevação de 1,0%.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 100,00 para R$ 105,00 a saca, alta de 5,0%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de 88,00 a saca para R$ 90,00 (+2,3%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor subiu de R$ 100,00 para R$ 102,00 a saca, alta de 2,0%.
Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação avançou de R$ 97,00 para R$ 100,00 a saca nos últimos sete dias, elevação de 3,1%. E em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 88,00 para R$ 93,00.
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Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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