Com feriado se aproximando, Brasil deve ter dia de poucos negócios de café

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Porto Alegre, 1 de novembro de 2023 – O mercado físico brasileiro de café deve ter uma quarta-feira de poucos negócios. O referencial nova-iorquino recua mais de 2%. Já o dólar opera próximo à estabilidade. Com isso, os produtores tendem a ficar mais cautelosos e aguardar a volta do feriado, na sexta-feira, para retomar as negociações.

Na terça-feira (31), o mercado brasileiro de café apresentou preços mais altos. As cotações subiram sustentadas pela valorização na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e na Bolsa de Londres. O mercado foi mais ativo nas negociações, mesmo com os compradores não subindo suas bases nas mesmas proporções das bolsas.

Os valores poderiam ter avançado mais para o arábica, em média R$ 50,00 a saca, mas subiram R$ 30,00, com os vendedores aparecendo para aproveitar o momento. No conilon, os compradores foram mais discretos e as bases subiram menos na comparação com o arábica, até porque os ganhos do robusta em Londres foram menores que os do arábica em NY.

O café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 875,00/880,00 a saca, no comparativo com R$ 845,00/850,00 a saca do dia anterior. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 880,00/885,00 a saca, contra R$ 850,00/855,00 anteriormente.

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 745,00/750,00 a saca, no comparativo com R$ 725,00/730,00 de ontem.

O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 645/650 a saca (R$ 635,00/640,00 do dia anterior) e o 7/8 em R$ 640,00/645,00 (R$ 630,00/635,00 anteriormente).

ESTOQUES CERTIFICADOS

* Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 31 de outubro de 2023 estão em 389.138 sacas de 60 quilos, com queda de 997 sacas em relação ao dia anterior. As informações partem da ICE Futures.

NOVA YORK

* Os contratos com entrega em dezembro registram baixa de 2,48% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 163,15 centavos de dólar por libra-peso.

* A posição dezembro/2023 fechou a terça-feira a 167,30 centavos de dólar por libra-peso, alta de 8,20 centavos, ou de 5,1%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,02% a R$ 5,0418. O Dollar Index registra alta de 0,23% a 106,91 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +0,14%. Japão, +2,41%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -0,09%. Frankfurt, -0,06%. Londres, -0,16%.

* O petróleo opera em alta. Dezembro do WTI em NY: US$ 82,73 o barril (+2,11%).

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria. do Comércio e Serviços divulga, às 15h, a balança de outubro.

– EUA: O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulga decisão de política monetária e projeções econômicas após reunião às 15h.

– Segundo dia de reunião do Copom e divulgação da taxa Selic.

—–Quinta-feira (2/11)

– Alemanha: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 5h55 pelo Destatis.

– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 9h pelo Banco da Inglaterra.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (3/11)

– Alemanha: O resultado da balança comercial de setembro será publicado às 4h pelo Destatis.

– Eurozona: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 7h pela Eurostat.

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a outubro serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.

Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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