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Clima seco nos EUA e piora das lavouras impulsionam contratos da soja em Chicago

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     São Paulo, 9 de agosto de 2022 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta. O mercado atingiu os melhores patamares em duas semanas, impulsionado pela previsão de clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos e pela piora nas condições das lavouras americanas.

     Números divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que 59% das lavouras americanas estavam entre boas e excelentes condições, dentro do esperado pelo mercado, mas 1 ponto percentual abaixo da semana anterior.

     Importante destacar o bom desempenho do farelo de soja, que ajudou na elevação também do grão. Com margens favoráveis, o subproduto apresentou forte alta. Há boa demanda por parte dos processadores em um momento de pouca disponibilidade da oleaginosa.

     O mercado também se posiciona frente ao relatório de agosto do USDA, que será divulgado na sexta, 12. O Departamento deve reduzir a sua estimativa para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23. Os estoques para 2021/22 deverão ser elevados.

     Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,471 bilhões de bushels em 2022/23. Em julho, a previsão ficou em 4,505 bilhões de bushels. No ano passado, a safra somou 4,435 bilhões de bushels.

     Para os estoques finais, o mercado indica número de 227 milhões para a temporada 2022/23 e de 228 milhões para 2021/22. Em julho, a previsão do USDA era de 230 milhões e 215 milhões, respectivamente.

     Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 99,2 milhões de toneladas, contra 99,6 milhões estimados em junho. Para 2021/22, a aposta é de estoques subindo de 88,9 milhões para 88,7 milhões de toneladas.

     Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 48,25 centavos ou 3,29% a US$ 15,12 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,28 3/4 por bushel, com perda de 28,75 centavos de dólar ou 2,05%.

     Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 12,70 ou 2,91% a US$ 449,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 65,76 centavos de dólar, com ganho de 0,41 centavo ou 0,62%.

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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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