Clima, piora nas lavouras, nova venda e financeiro impulsionam soja em Chicago

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     Porto Alegre, 24 de agosto de 2021 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta. O movimento de compras técnicas deflagrado ontem ganhou força e impulsionou as cotações.

     O mercado iniciou o dia encontrando sustentação na piora das lavouras americanas, conforme relatório divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O índice de plantações em boas a excelentes condições caiu de 57% para 56%, confirmando a previsão do mercado e trazendo dúvidas sobre o potencial produtivo americano.

     Ressaltando que os novos mapas meteorológicos indicam temperaturas elevadas e tempo seco para o Meio Oeste nos próximos dias, o que pode comprometer ainda mais a situação da soja.

     Completando o cenário positivo, o desempenho do mercado financeiro agradou, em meio a um clima de menor aversão ao risco. Fundos e especuladores estão remontando suas posições em commodities. O petróleo subiu e as commodities agrícolas foram arrastadas.

     Além disso, o USDA anunciou uma nova venda por parte dos exportadores privados para a China. Dessa vez foram 132 mil toneladas para entrega na temporada 2021/22.

     Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 43,00 centavos de dólar por bushel ou 3,32% a US$ 13,37 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,31 ¾ por bushel, com ganho de 39,00 centavos ou 3,01%.

     Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 8,30 ou 2,39% a US$ 354,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 61,09 centavos de dólar, ganho de 1,84 centavo ou 3,32%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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