Porto Alegre, 3 de janeiro de 2022 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços significativamente mais altos para o grão, acentuadamente mais altos para o farelo e mais baixos para o óleo. O grão manteve o tom positivo desde o início dos negócios, sustentado pela firme demanda pela soja norte-americana. Porém, o mercado se afastou bastante das máximas do dia. As inspeções de exportação dos Estados Unidos num volume menor abriram espaço para a realização de lucros. Segundo a Agência Reuters, o clima quente e seco na América do Sul continua preocupando os investidores em meio ao início da colheita da safra.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.191.739 toneladas na semana encerrada no dia 30 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.732.291 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 1.764.078 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 30.301.724 toneladas, contra 39.220.494 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 16,25 centavos de dólar por bushel ou 1,21% a US$ 13,55 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,65 por bushel, com ganho de 16,00 centavos ou 1,18%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com alta de US$ 12,20 ou 3,05% a US$ 411,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 56,42 centavos de dólar, baixa de 0,11 centavo ou 0,19%.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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