Porto Alegre, 30 de maio de 2023 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos para o grão e o óleo; o farelo subiu. O mercado, que já vinha presentando perdas significativas desde o início da manhã, devido ao clima favorável ao plantio nos Estados Unidos, acentuou a queda ao longo da sessão devido à menor demanda pela oleaginosa norte-americana. A China, principal compradora global, tem suas atenções voltadas à safra brasileira.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 239.736 toneladas na semana encerrada no dia 25 de maio, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 250 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 166.590 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 404.350 toneladas.
Pesaram negativamente, ainda, a derrocada do petróleo e do vizinho trigo. Além disso, sinais de desaceleração da economia chinesa e dúvidas sobre o teto da dívida nos EUA completaram o quadro baixista. Para o óleo de soja, a queda forte dos preços do óleo de colza na Europa, puxada pela ampla oferta de biodiesel da China também apareceu como fator negativo aos preços.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho de 2023 fecharam com baixa de 40,75 centavos de dólar por bushel ou 3,04% a US$ 40,75 por bushel. A posição agosto/23 teve cotação de US$ 12,19 1/2 por bushel, com recuo de 41,50 centavos ou 3,29%.
Nos subprodutos, a posição julho/23 do farelo fechou com queda de US$ 9,60 ou 2,38% a US$ 392,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 46,20 centavos de dólar, recuo de 2,62 centavos ou 5,36%.
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Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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