Porto Alegre, 27 de agosto de 2020 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte alta. O clima seco nos Estados Unidos e a forte demanda pelo produto americano colocaram os preços nos maiores patamares desde 23 de janeiro.
A falta de chuvas pode comprometer o potencial produtivo da safra americana, que não deverá ficar nos níveis projetados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Além disso, a procura pela oleaginosa americana segue aquecida, mesmo que nenhuma venda nova tenha sido anunciada hoje. As vendas semanais agradaram aos agentes e motivaram o movimento de compra.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 50.400 toneladas na semana encerrada em 20 de agosto. Representa uma forte avanço frente à semana anterior e uma retração de 82% ante à média das últimas quatro semanas. A Holanda liderou as importações, com 213.500 toneladas.
Para a temporada 2020/21, foram 1.874.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,2 milhão a 2,4 milhões de toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 17,75 centavos ou 1,92% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,42 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,47 1/2 por bushel, com ganho de 17,25 centavos ou 1,85%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,80 ou 1,26% a US$ 303,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,50 centavos de dólar, alta de 0,97 centavo ou 2,98%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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