Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. O cenário fundamental – combinando ampla oferta global, fraca demanda nos Estados Unidos e chuvas benéficas às lavouras na América do Sul – determinaram a queda de mais de 1%.
Há ainda o clima de maior aversão ao risco no financeiro, após a inflação americana vir acima do esperado. O sentimento é de que o ciclo de corte nos juros nos Estados Unidos vai ocorrer somente em junho. O capital procura por opções mais seguras, como os títulos do tesouro americano.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) divulga nesta quinta-feira, dia 15, o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de janeiro. Os números saem às 14 horas, horário de Brasília.
O mercado aposta em número de 189,928 milhões de bushels. Em dezembro, os esmagamentos somaram 195,328 milhões de bushels. Em janeiro do ano passado, ficou em 179,077 milhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 11,70 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,76 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,30%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,50 ou 0,43% a US$ 343,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,35 centavos de dólar, com baixa de 0,95 centavo ou 2%.
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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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