Porto Alegre, 19 de janeiro de 2021 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. As perdas ganharam força na parte final da sessão, colocando as cotações perto das mínimas do dia. Foi a primeira vez em uma semana que os contratos encerraram abaixo de US$ 14 por bushel.
Desde que o relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no dia 12, indicou um quadro de aperto na oferta mundial, as posições mais negociadas se mantinham acima dos US$ 14. Desde sexta, no entanto, fundos e especuladores estão realizando lucros e intensificando as perdas.
Mesmo com sinais de demanda firme pela soja americana, o retorno das chuvas na América do Sul, beneficiando as lavouras do Brasil e da Argentina, mantém o mercado pressionado.
Hoje o USDA indicou a venda de 132 mil toneladas por parte de exportadores privados para a China. As inspeções semanais para exportação americana ficaram bem acima da previsão do mercado. Mesmo assim, as vendas técnicas persistiram e derrubaram as cotações.
As inspeções chegaram a 2.058.399 toneladas na semana encerrada no dia 14 de janeiro, conforme relatório do USDA. O mercado esperava o número em 1,35 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 31,00 centavos de dólar por libra-peso ou 2,18% a US$ 13,85 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,83 1/2 por bushel, com perda de 31,50 centavos ou 2,22%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo recuou US$ 12,70 ou 2,74% a US$ 450,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 41,70 centavos de dólar, com perda de 0,15 centavo ou 0,35%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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