Porto Alegre, 2 de maio de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O mercado foi impulsionado por um movimento de cobertura de posições vendidas, amplificado pela preocupação com as chuvas intensas no Rio Grande do Sul, prejudicando o avanço da colheita naquele estado, e pelos rumores de nova paralisação nos portos argentinos.
Segundo dados divulgados no final da semana passada pela Emater, a colheita estava em 66% no Rio Grande do Sul. A chuva em excesso pode atrasar a finalização dos trabalhos e comprometer o potencial produtivo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 414.000 toneladas na semana encerrada em 25 de abril. O Egito liderou as importações, com 146.000 toneladas. Para a temporada 2024/25, foram mais 7.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 100 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 28,75 centavos de dólar, ou 2,45%, a US$ 11,99 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,99 1/2 por bushel, com ganho de 27,75 centavos ou 2,36%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 15,90 ou 4,55% a US$ 364,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,24 centavos de dólar, com baixa de 0,02 centavo ou 0,04%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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