Os contratos futuros da soja fecharam em baixa nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), acentuada a queda acumulada na semana. O mercado voltou a ser pressionado pelas dúvidas sobre o ritmo das compras chinesas de produto americano e pela ampla oferta mundial do produto.
As safras se desenvolvem bem no Brasil e na Argentina, o que deve resultar em safras cheias. Além disso, o governo argentino anunciou a redução das retenções sobre as exportações, o que torna o produto daquele país ainda mais competitivo.
Mesmo que as vendas à China pelos Estados Unidos estejam sendo retomadas, o mercado tem dúvidas de que a meta de 12 milhões de toneladas, acertadas em outubro entre Pequim e Washington, seja atingida.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 16,75 centavos de dólar, ou 1,53%, a US$ 10,76 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,86 3/4 por bushel, com retração de 16,00 centavos de dólar ou 1,45%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 0,40 ou 0,13% a US$ 302,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 50,07 centavos de dólar, com perda de 0,75 centavo ou 1,47%.
Dylan Della Pasqua / Safras News
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