Chicago fecha em forte baixa pressionada por menor demanda pelo trigo nos EUA

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Porto Alegre 3 de janeiro de 2022 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais baixos. Após reabrir em alta, o mercado logo reverteu e operou durante a maior parte da sessão no território negativo, no fim do dia, os preços se afastaram das mínimas.

Os contratos foram pressionados pela força do dólar, que tira a competitividade dos produtos dos Estados Unidos no marcado internacional. O clima favorável nos EUA e a previsão de amplas safras na Argentina e na Austrália também pesaram negativamente.

Segundo a Agência Reuters, em 2021, os preços futuros do trigo subiram 20,3%. Foi o quinto ano consecutivo de ganhos e a maior valorização desde 2010.

As inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 141.816 toneladas na semana encerrada no dia 30 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 291.207 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 475.901 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as inspeções somam 12.086.652 toneladas, contra 15.015.437 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

No fechamento de hoje, os contratos com entrega em março de 2022 eram cotados a US$ 7,58 por bushel, baixa de 12,75 centavos de dólar, ou 1,65%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2022 eram negociados a US$ 7,61 1/2 por bushel, ganho de 12,75 centavos de dólar, ou 1,64%, em relação ao fechamento anterior.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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