Chicago com alta moderada e dólar fraco não devem animar mercado brasileiro de soja

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Porto Alegre, 28 de novembro de 2023 – O mercado brasileiro de soja deve ter mais um dia de poucos negócios. Os dois principais formadores de preços estão em sentidos opostos, o que não anima os investidores. O grão tem alta moderada na Bolsa de Mercadorias de Chicago, enquanto o dólar mostra fraqueza frente ao real nos primeiros negócios.

Na segunda-feira, a semana começou com pouca oferta no mercado brasileiro de soja. Os preços ficaram mistos no dia. A Bolsa de Chicago e o dólar ficaram praticamente estáveis. Segundo analistas de SAFRAS & Mercado, os produtores se retraíram esperando por melhores preços. Houve registro de alguns lotes em Paranaguá, mas sem grandes volumes.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 148,00 para R$ 147,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 147,00 para R$ 146,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 153,00 para R$ 152,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço cresceu de R$ 132,00 para R$ 133,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca valorizou de R$ 142,00 para R$ 143,00.

Em Rondonópolis (MT), o valor seguiu em R$ 126,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 126,00 para R$ 127,00. Em Rio Verde (GO), a saca diminuiu de R$ 129,00 para R$ 128,50.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em Janeiro/24 operam com alta de 0,62%, cotados a US$ 13,38 por bushel.

* O mercado é sustentado pelo atraso do plantio e o clima desfavorável no Brasil. De acordo com analistas entrevistados pela Reuters, o progresso da semeadura é o mais lento em oito anos.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com perda de 0,27%, a R$ 4,8853. Dollar Index registra baixa de 0,01% a 103,090 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,23%. Japão, -0,12%.

* As principais bolsas na Europa operam em queda. Paris, -0,86%. Frankfurt, -0,33%. Londres, -0,32%.

* O petróleo opera em alta. Janeiro/24 do WTI em NY: US$75,57 o barril (+0,94%).

AGENDA

—-Terça-feira (28/11)

– O Ministério do Trabalho divulga o Caged de outubro, por volta das 13h.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (29/11)

– A OCDE divulga seu Economic Outlook 2023.

– A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga, às 8h, o IGP-M de novembro.

– O IBGE divulga, às 9h, o Índice de Preços ao Produtor – Indústrias extrativas e de transformação de outubro.

– EUA: A segunda leitura do PIB do terceiro trimestre será publicada às 10h30 pelo departamento do Comércio.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: O Livro Bege, um relatório da atual situação econômica dos principais distritos norte-americanos, será divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) às 16h.

—–Quinta-feira (30/11)

– Japão: A produção industrial de outubro será publicada na noite anterior pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Os membros da OPEP+ se reúnem de maneira virtual.

– Alemanha: A taxa de desemprego de outubro será publicada às 5h55 pelo Destatis.

– Eurozona: O índice de preços ao consumidor de novembro será publicado às 7h pela Eurostat.

– Eurozona: A taxa de desemprego de outubro será publicada às 7h pela Eurostat.

– O IBGE divulga, às 9h, a PNAD Contínua de outubro.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (1/12)

– Japão: A taxa de desemprego de outubro será publicada na noite anterior pelo departamento de estatísticas.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal: Produção física de outubro.

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria. do Comércio e Serviços divulga, às 15h, a balança parcial de novembro.

– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.

Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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