Porto Alegre, 10 de junho de 2020 – O mercado brasileiro de café teve uma quarta-feira, véspera de feriado, de lentidão nos negócios, com cotações inalteradas. A baixa do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) foi compensada pela valorização do dólar, o que determinou a estabilidade nos valores no dia.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 475,00/480,00 a saca, estável. No cerrado mineiro, preço de R$ 480,00/485,00, inalterado.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 355,00/360,00 a saca, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 330,00/335,00 a saca, sem mudanças.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais baixos.
NY começou o dia, assim como na terça-feira, esboçando uma alta, uma recuperação. Porém, novamente não conseguiu se aproximar de US$ 1,00 a libra-peso e para julho nem chegou a 99 centavos. Demonstrando fraqueza técnica, o mercado retornou ao terreno negativo em mais uma sessão volátil.
Afora os aspectos técnicos, o avanço da colheita de café no Brasil, com expectativa de confirmação de uma safra recorde, pesa sobre as cotações.
Os contratos com entrega em julho fecharam o dia a 96,75 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 1,05 centavo, ou de 1,1%. A posição setembro fechou a 98,55 centavos, perda de 1,15 centavo, ou de 1,1%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,83%, sendo negociado a R$ 4,9350 para venda e a R$ 4,9330 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8390 e a máxima de R$ 4,9590.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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