Porto Alegre, 05 de janeiro de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais baixos.
Em mais uma sessão muito volátil, NY deu sinais de recuperação em parte do dia, esboçando uma reação após recentes perdas. Mas, o mercado caiu refletindo as indicações de boas condições climáticas para a safra brasileira de 2023. As previsões indicam manutenção de um bom regime de umidade para o período de granação agora em janeiro. Assim, o mercado acredita em uma boa safra brasileira, que pode trazer tranquilidade no abastecimento global.
E isso vem mesmo com indicações de queda na produção na Colômbia. A produção anual de café da Colômbia foi de quase 11,1 milhões de sacas de 60 quilos em 2022, 12% a menos que os quase 12,6 milhões de sacas em 2021, como resultado de excesso de chuvas devido a um fenômeno prolongado da La Niña nos últimos dois anos e meio, explicou a Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC).
Em dezembro, a produção caiu 29% para 981 mil sacas, ante quase 1,4 milhão de sacas produzidas no mesmo mês de 2021. Enquanto isso, até agora neste ano cafeeiro (outubro-dezembro de 2022) a produção ultrapassou 2,9 milhões de sacas, 17% a menos em relação as mais de 3,5 milhões de sacas colhidas no período anterior.
Apesar de mais um dia de perdas, NY manteve um suporte na linha de US$ 1,60 a libra-peso, mostrando ser um patamar a ser vencido nesse movimento baixista.
Os contratos com entrega em março/2023 fecharam o dia a 160,55 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,75 centavo, ou de 0,5%. A posição maio/2023 fechou a 160,60 centavos, baixa de 0,75 centavo, ou de 0,5%.
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Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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