Porto Alegre, 09 de janeiro de 2020 – O mercado físico brasileiro de café teve uma quinta-feira de preços de estáveis a mais baixos. A queda do arábica na Bolsa de Nova York voltou a pressionar as cotações no Brasil. O efeito só não foi maior pela valorização do dólar. E, com esse cenário, o mercado continua pouco movimentado e curto de negócios, com um ou outro lote pequeno saindo de cafés mais fracos de qualidade.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 485,00/490,00 a saca, contra R$ 490,00/495,00 anteriormente. No cerrado mineiro, preço de R$ 490,00/495,00 a saca, contra R$ 500,00/505,00 anteriormente.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 345,00/350,00 a saca, estável.
O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 295,00/300,00 a saca, estável.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais baixos. Foi a sétima vez que NY fechou no terreno negativo nas últimas oito sessões.
Em mais uma sessão volátil, NY acabou recuando diante da alta do dólar contra o real e tecnicamente testando níveis mais baixos. As indicações de redução no ritmo das exportações mundiais trouxeram agora um sentimento de arrefecimento no crescimento da demanda global. Assim, o mercado vai rompendo suportes.
Os contratos com entrega em março/2020 fecharam o dia a 117,35 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 1,80 centavo, ou de 1,5%. Maio/2020 fechou a 119,70 cents, com queda de 1,75 centavo, ou de 1,4%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,76%, sendo negociado a R$ 4,0860 para venda e a R$ 4,0840 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,0600 e a máxima de R$ 4,0920.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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