As cotações dispararam diante de recuperação técnica, com cobertura de posições vendidas de fundos e especuladores, após as perdas da sessão anterior. A queda do dólar contra o real contribuiu para os ganhos em NY, pois traz perda de competitividade para as exportações brasileiras.
Além disso, segue a apreensão com a oferta em 2022. O Brasil vai colher uma safra bem abaixo do potencial por problemas com seca e geadas, em que pese agora o clima ter melhorado, com mais chuvas.
Rolagens de contratos de dezembro para março seguem em destaque, ante a aproximação do período de notificação de entregas para dezembro. O mercado superou a linha de US$ 2,10 a libra-peso com folga para março e pode testar patamares ainda mais elevados.
Os contratos com entrega em dezembro/2021 fecharam o dia a 210,90 centavos de dólar por libra-peso, alta 6,90 centavos, ou de 3,4%. A posição março/2022 fechou a 213,30 centavos, elevação de 6,60 centavos, ou de 3,2%.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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