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Café passa por correção em NY, mas volta a atingir máximas históricas

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Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2025 – A segunda semana de fevereiro foi novamente agitada no mercado de café, com os preços internacionais batendo recordes. Em Nova York, após passar por uma breve correção técnica, as cotações futuras do café arábica se firmaram acima da linha dos 400 centavos de dólar por libra-peso, com a posição março indo a 440,85 centavos na sessão da quinta-feira, 13, com agentes cobrindo para cobrir posições vendidas em um mercado que parece não ser mais regido pelos fundamentos, mas sim por aspectos financeiros.

 

Há preocupação no mercado sobre os baixos estoques no Brasil, que produz quase metade do arábica do mundo. Os produtores locais comercializaram cerca de 85% da safra atual e não têm pressa em vender mais café com preço em dólar, especialmente com o real brasileiro se fortalecendo e reduzindo seus retornos em termos de moeda local. Os negociadores dizem, no entanto, que o rali do arábica se tornou, até certo ponto, autoperpetuante e fora de sincronia com os fundamentos.

 

“O mercado de café está muito influenciado pela agitação no setor financeiro, devido ao vencimento de opções e à troca de contratos (a posição março/25 chegou a ser negociada acima de 440 centavos). O fato é que o eixo de atuação do café em NY mudou para cima, elevando a distância positiva em relação à linha psicológica de 400 centavos”, assinalou o analista e consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach.

 

Brasil exporta quase 4 milhões de sacas em janeiro

 

De acordo com relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou um total de 3,977 milhões de sacas de 60 kg do produto em janeiro de 2025, o que implica uma leve redução de 1,6% em relação aos 4,042 milhões de sacas apurados no primeiro mês do ano passado. Em receita, porém, há incremento de 59,9% no mesmo intervalo comparativo, com o ingresso de divisas saltando de US$ 823 milhões para os atuais US$ 1,316 bilhão.

 

“Por estarmos em período de entressafra no Brasil e continuarmos enfrentando intensos gargalos logísticos, podemos considerar como boa a performance das exportações, em janeiro, quando comparadas com o mesmo período de 2024. Já o incremento na receita cambial, na casa dos 60%, ratifica o efeito das altas dos preços que já vem desde longo período”, analisa o presidente da entidade, Márcio Ferreira.

 

 

Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Safras News

 

Copyright 2025 – Grupo CMA

 

 

 

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