BRF registra lucro líquido de R$ 754 milhões no quarto trimestre de 2023

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Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2024 – A BRF divulgou na noite de ontem (26) o balanço do quarto trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 754 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 956 milhões registrado no mesmo período de 2022. Na comparação com 2022, o prejuízo líquido recuou 39,5%, passando de R$ 3,09 bilhões para R$ 1,86 bilhão.

Segundo o comunicado, o resultado do último trimestre do ano passado foi impactado pela hiperinflação na Turquia e pela dívida designada como hedge accounting no segundo trimestre de 2023. Além disso, o resultado positivo também é reflexo da recuperação do preço da proteína in natura de frango no Brasil e nos mercados internacionais, pela redução dos custos dos produtos vendidos, além do efeito sazonal da campanha de comemorativos, e pela redução das despesas financeiras líquidas.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,9 bilhão, alta de 76,3% em comparação ao último trimestre de 2022. Na comparação com 2022, o Ebitda cresceu 14,8%, chegando a R$ 4,1 bilhões em 2023.

A receita operacional líquida atingiu R$ 14,4 bilhões, queda de 2,3% em relação ao quarto trimestre de 2022. Na comparação com 2022, a receita líquida recuou 0,4%, chegando a R$ 53,6 bilhões em 2023.

A margem Ebitda ajustada chegou a 13,2%, alta de 5,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. Em 2023, a margem Ebitda ficou em 8,8%, alta de 1,2 p.p. em relação a 2022.

O desempenho do fluxo de caixa livre apresentou uma evolução contínua ao longo do ano, reflexo do avanço operacional aliado às reduções nos dispêndios com Capex e despesas financeiras, totalizando uma geração livre de caixa de R$ 613 milhões, bem acima do prejuízo de R$ 67 milhões no mesmo período de 2022. Na comparação anual, o fluxo de caixa livre de 2023 superou o ano anterior em R$ 2,8 bilhões.

O endividamento líquido totalizou R$ 9,4 bilhões, redução de R$ 878 milhões quando comparado ao terceiro trimestre de 2023. A alavancagem líquida da companhia, medida pela razão entre o endividamento líquido e o Ebitda ajustado dos últimos doze meses, atingiu 2,01x abaixo dos 3,55x registrado no mesmo período de 2022.

O fluxo de caixa de investimentos totalizou R$ 741 milhões. Em 2023, os dispêndios com investimentos somaram R$ 2,8 bilhões, em virtude de menores dispêndios com Capex e do recebimento pela venda de ativos non core, como parte do plano de desmobilização da companhia. O Capex realizado no trimestre totalizou R$ 741 milhões e R$ 3,1 bilhões em 2023. Foram destinados no trimestre R$ 193 milhões para crescimento, eficiência e suporte; R$ 334 milhões para ativos biológicos e R$ 213 milhões para arrendamento mercantil e outros. Com informações da Agência CMA.

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Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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