Porto Alegre, 4 de novembro de 2021 – O mercado brasileiro de soja deve ter mais um dia de poucos negócios. Os dois principais formadores de preços mostram volatilidade e operam em sentidos opostos nesta quinta-feira. A Bolsa de Mercadorias de Chicago mostra fraqueza, enquanto o dólar reage e se firma no território positivo.
O mercado brasileiro de soja apresentou preços mais baixos nesta quarta-feira. Na parte da manhã, o mercado esteve firme, com a Bolsa de Chicago andando de lado e o dólar firme. Mas, tudo mudou de tarde. Houve forte queda para a oleaginosa em Chicago e o dólar também recuou, derrubando as cotações no Brasil e travando a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 169,00 para R$ 167,50 a saca. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 168,00 para R$ 166,50. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 173,00 para R$ 171,50 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 167,50 para R$ 166,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 172,00 para R$ 171,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 164,00 para R$ 163,00. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 160,00 para R$ 158,00. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 162,00 para R$ 160,00.
CHICAGO
* Os contratos com vencimento em janeiro de 2022 operam com baixa de 014%, cotados a US$ 12,42 1/2 por bushel.
* Estendendo a fraqueza do ontem, o mercado digere as exportações semanais norte-americanas recém divulgadas, que foram consistentes e ficaram levemente acima do esperado por analistas.
* As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.863.900 toneladas na semana encerrada em 28 de outubro. Representa um avanço de 58% frente à semana anterior e uma elevação de 19% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 1.207.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,1 milhão e 1,8 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
CÂMBIO
* O dólar comercial registra valorização de 0,32% a R$ 5,6070.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +0,81%. Tóquio, +0,93%.
* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +0,50%; Frankfurt, +0,60%; e Londres, +0,44%.
* O petróleo opera em forte alta. Dezembro do WTI em NY: US$ 83,24 o barril (+2,94%).
* O Dollar Index registra alta de 0,39%, a 94,218 pontos.
AGENDA
—–Quinta-feira (4/11)
– A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, definem os níveis de produção para os próximos meses.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
– Resultado financeiro do Minerva.
—–Sexta-feira (5/11)
– Alemanha: A produção industrial de setembro será publicada às 4h pelo Ministério de Economia e Tecnologia.
– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a outubro serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– Atualização da evolução das lavouras argentinas e levantamento mensal – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
– Estimativa para a safra brasileiro de soja no Brasil – SAFRAS & Mercado, 12hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.
– Evolução do plantio de soja no Brasil – SAFRAS & Mercado, na parte da tarde.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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