Porto Alegre, 1 de junho de 2023 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de baixa movimentação nos negócios. Os produtores devem seguir com avanço da oferta, enquanto compradores mantém postura retraída nas aquisições, derrubando os preços. No âmbito internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta. O dólar, por sua vez, recua frente ao real.
O mercado brasileiro de milho apresentou pouca movimentação nesta quarta-feira. Houve alguns negócios no porto. Segundo a SAFRAS Consultoria, Mato Grosso começou a vender um pouco mais, mas os produtores ainda esperam algo que possa salvar os preços neste ano.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 61,00 (compra) a R$ 66,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 61,00/66,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 53,00/55,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 51,00/53,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 57,00/58,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 60,00/62,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 48,00/50,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 46,00/R$ 50,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 47,00/50,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos de milho com entrega em julho de 2023 operam com alta de 9,75 centavos, ou 1,64%, cotados a US$ 6,03 3/4 por bushel.
* A previsão de estiagem para o Meio-Oeste dos Estados Unidos e a fraqueza do dólar frente a outras moedas dão suporte aos preços. Além disso, a Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (31), o projeto de lei que suspende o teto da dívida americana, por 314 votos a 117. O texto agora será submetido à avaliação do Senado, que precisa dar o aval à proposta antes de enviá-la à mesa do presidente Joe Biden. A aprovação representa um importante passo para evitar que os EUA sejam forçados a dar calote na dívida.
* Ontem (31), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 5,94 por bushel estabilidade em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,16 1/4 por bushel, recuo de 3,75 centavos de dólar, ou 0,72%.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,63%, a R$ 5,0420. O Dollar Index registra desvalorização de 0,22% a 104,09 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia operaram com preços mistos. Xangai, estável. Tóquio, + 0,84%.
* As principais bolsas na Europa operam com preços firmes. Paris, + 0,24%. Frankfurt, + 0,77%. Londres, + 0,31%.
* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 68,19 o barril (+0,14%).
AGENDA
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h pelo Departamento de Energia (DoE).
– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria. do Comércio e do Turismo divulga, às 15h, a balança comercial de maio.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (2/06)
– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal – Produção física de abril.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a maio serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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