BR Distribuidora anuncia joint venture para venda de etanol

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     São Paulo, 30 de agosto de 2021 – A Vibra, antiga BR Distribuidora, assinou contrato com a Copersucar para a criação de uma joint venture que atuara como empresa comercializadora de etanol (ECE).

     A ECE terá estrutura de gestão independente e governança corporativa própria. A operação foi aprovada pelo conselho de administração da Vibra na última sexta-feira (27).

     No acordo, a Vibra vai comprar ações da Copersucar representativas de 49,99% do capital social da ECE por R$ 4,999 milhões, mantendo a Copersucar com 50,01% de participação em uma sociedade que será constituída com capital social de R$ 10 milhões, por determinação regulatória.

     Após as devidas aprovações da operação pelas autoridades competentes, para a entrada em operação, as empresas acionistas irão aportar na nova sociedade mais R$ 440 milhões, na proporção de suas participações. Não haverá aporte de ativos imobilizados dos sócios.

     Atualmente, a Vibra movimenta entre 6 e 6,5 bilhões de litros de etanol, em sua atividade de distribuição. Já a Copersucar é uma sociedade responsável por comercializar entre 4,5 e 5 bilhões de  litros de etanol produzidos pelas usinas vinculadas à Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar,  Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo.

     Com a entrada em operação da JV, a Copersucar passará a ser a responsável por adquirir o volume demandado pela Vibra, bem como por escoar a produção das usinas da Cooperativa.

     “Com isto, entendemos que os volumes totais de comercialização esperados para a JV a tornarão a maior comercializadora de etanol do Brasil e uma das maiores do mundo”, disse a Vibra em comunicado.

     A ECE será livre para comprar etanol no mercado e não somente das usinas da Cooperativa, bem como poderá vender etanol para outros clientes além da Vibra, incluindo outras distribuidoras, de modo a aumentar a sua capilaridade e abrangência no mercado de etanol. Além disso, a ECE passa a ser a responsável pelas operações de importação e exportação de etanol que hoje são realizadas pelas suas acionistas.

     Segundo a Vibra, a formação da nova comercializadora de etanol deverá gerar ganhos de escala que viabilizarão maior competitividade e diversos tipos de sinergias nas operações, através de melhores controles operacionais, maior capacidade de carregos de estoque, monitoramento constante e visão ampla de todos os processos da cadeia em tempo real, entre outros.

     A formalização da parceria e o fechamento da operação depende da autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do credenciamento da ECE perante a Agência Nacional do Petróleo, Gás e

Biocombustíveis (ANP).

     As informações são da agência CMA.

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