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Bolsa fecha em leve queda em sessão volátil com recuperação da Petrobras e espera por inflação; dólar encerra a R$ 5,44

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São Paulo -A Bolsa fechou em leve queda, oscilou entre a máxima de 136.307,33 pontos e mínima de 135.495,75 pontos, e encerrou na faixa dos 135 mil pontos em um dia morno, volátil e fraco de indicadores.

A Petrobras se recuperou e ajudou a segurar o índice. O mercado fica na expectativa para os dados de inflação ao consumidor aqui e nos Estados Unidos, amanhã (12).

Hoje, o presidente Lula se reúne o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para acertar os detalhes finais sobre o plano de contingenciamento elaborado pela equipe econômica.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou em entrevista à GloboNews que foi desmarcada a reunião com o secretário do Tesouro americano, Scott Besset, que aconteceria na quarta-feira (13). Haddad atribui a culpa do cancelamento à “articulação da extrema direita”.

As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) subiram 0,45% e 0,62%. Na sexta-feira, a companhia caiu forte. As ações preferenciais recuaram mais de 6% refletindo o balanço do 2T25. A empresa perdeu quase R$ 32 bilhões de valor de mercado.

O principal índice da B3 caiu 0,21%, aos 135.623,15 pontos. O giro financeiro foi de R$ 17,5 bilhões. Às 17h14 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em agosto recuava 0,38%, aos 135.765 pontos. Em Nova York, os índices fecharam em queda.

Bruno Komura, analista da Potenza Capital, disse que o mercado está olhando para a inflação do consumidor nos Estados Unidos.

“O foco principal do mercado é o CPI, porque [os investidores] estão esperando algum fator para confirmar o corte em setembro [pelo Fed]. O [plano] de contingenciamento e o IPCA podem gerar cautela, mas acho que o mercado não espera muita coisa e por isso não deve estar fazendo tanto preço. O encontro do Trump [Donald Trump] com o Putin [Vladimir Putin] fica no radar”.

Ubirajara Silva, gestor de renda variável, disse que o dia está fraco de indicadores e notícias, mas a semana é importante com dados de inflação.

“Amanhã tem IPCA, e o mercado está procurando um motivo pra vender juros, isso pode ser o trigger. Além disso, tem CPI [dado de inflação] lá fora. Por aqui, o mercado está fazendo rotação no setor de bancos. Desde o resultado do Itaú, que foi melhor que do Bradesco, o banco vem auto performando o Bradesco. Essa semana tem Banco do Brasil, e boa parte desse resultado já foi antecipado com relatório do BC na semana retrasada. A expectativa está baixa para o balanço do BB. Se não vier em linha, pode ter uma surpresa com o papel. Hoje as empresas ligadas às commodities se destacam: Petrobras se recupera da queda de sexta-feira. O vencimento do índice na quarta-feira (13) costuma trazer mais volatilidade para o mercado”.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,13%, cotado a R$ 5,4430 com o mercado à espera dos dados de inflação nos Estados Unidos (CPI, sigla em inglês) amanhã (12) e uma expectativa de corte de juros em setembro. A reunião que deve acontecer essa semana entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o presidente americano, Donald Trump, deixa o mercado apreensivo.

O Dollar Index, que mede o comportamento da moeda norte-americana frente a uma cesta de unidades, subia 0,32%, a 98,49 pontos.

Segundo o sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem, o ambiente externo começou a dar sinais de melhora, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) comece a cortar os juros na reunião de setembro.

Marcos Weigt, head de tesouraria da Travelex Brasil, disse que o mercado fica na expectativa “para o CPI e na quarta o governo Trump vai falar com o Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, o que gera apreensão. A boa notícia é que o IPCA no Focus de 2026 está caindo há quatro semanas. O plano de contingenciamento do governo está no radar do mercado”.

Apesar de ter fechado em alta, o Real tem se valorizado este ano. Segundo João Soares, sócio fundador da Rio Negro Investimentos, a apreciação da moeda frente ao dólar está próxima aos 15%.

“Essa valorização é reflexo de uma política monetária interna bastante restritiva, com taxa Selic alta de 15% ao ano, o que contribui para a entrada de fluxo de capital”.

Somado a isso, existe um enfraquecimento do dólar no mundo. “Os países estão buscando alternativas para constituição de suas reservas, temos observado a cotação elevada do ouro, próximo as máximas históricas, e das criptomoedas”.

Diferentemente do dólar, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda acompanhando o exterior com o fechamento das treasuries.

Por volta das 16h25 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,905% de 14,905% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,080%, de 14,130%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,315%, de 13,400%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,200% de 13,300% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo negativo, com investidores se preparando para a divulgação de importantes indicadores de inflação nos EUA ao longo da semana, em grande parte ignorando um avanço positivo na questão das tarifas.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: -0,45%, 43.975,09 pontos
Nasdaq 100: -0,30%, 21.385,40 pontos
S&P 500: -0,25%, 6.373,45 pontos

 

Paulo Holland e Darlan de Azevedo / Safras News

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