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Bolsa fecha em alta e bate recorde histórico no patamar acima dos 138 mil pts; dólar cai

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São Paulo -A Bolsa fechou em alta, bateu recorde histórico de pontuação no patamar acima dos 138 mil pontos, puxado por perspectiva de pausa na taxa básica de juros (Selic)-atualmente em 14,75% ao ano (aa), e possibilidade de corte das taxas americanas após o resultado da inflação americana melhor que o esperado. O Ibovespa também atingiu o maior nível no interdiário de 139.418,97 pontos.

As ações de Hapvida (HAPV3), Azul (AZUL4) e CVC (CVCB3) lideravam os ganhos com alta de 11,29% e 9,29%. Yduq (YDUQS3) foi destaque de queda 8,47%.

As blue chips subiram- Vale (VALE3) +1,63%, Petrobras (PETR3 e PETR4) +0,58% e +1,51% e Itaú (ITUB4) + 1,23%.

O principal índice da B3 subiu 1,75%, aos 138.963,11 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em junho avançou 1,58%, aos 140.825 pontos. O giro financeiro foi de R$ 27,1 bilhões. Nos Estados Unidos, os índices fecharam mistos.

Nicolas Farto, sócio e head de renda variável da Vértiq Invest, disse que a ata do Copom e o CPI nos Estados Unidos puxam a bolsa para cima.

“Tivemos uma interpretação mais positiva para ata do Copom, embora eles tenham deixado espaço para manter os juros ou até mencionam que em uma mudança mais trágica de cenário poderiam rever. O CPI mais interessante ajudou”.

Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos, disse que a ata do Copom, inflação nos EUA e acordo entre EUA-China ajudam a Bolsa a subir na sessão de hoje.

“A perspectiva de fim de ciclo de alta de juros aqui, e a inflação americana [CPI, +0,2%] inferior ao esperado também significa que os Estados Unidos podem estar inclinando para um cenário de corte de juros. Pela primeira vez na história, o Ibovespa rompeu o patamar dos 138 mil pontos. O acordo entre EUA e China também ajuda porque apesar de os dois países entrarem em um nível praticável de tarifas, o Brasil poderia se beneficiar por conta da taxação menor [de 10%]”.

Inácio Alves, analista da Melver, disse que a possibilidade de pausa da Selic na próxima reunião e inflação nos Estados Unidos dentro do esperado puxam bolsa para cima.

“A ata do Copom trouxe que é possível pausa na alta dos juros e a inflação dos Estados Unidos veio linha ajudam nesse movimento de apetite ao risco. Mas enquanto a chance de o Comitê começar a cortar juros no final do ano ou primeiro trimestre de 2025 teve um impacto mais a longo prazo, o acordo de 90 dias entre China e Estados Unidos ainda gera incerteza para os investidores. O Ibovespa está rompendo a máxima histórica de 137.469 vista em agosto do ano passado e deve se sustentar em alta até o final do pregão, caso não tenha nenhuma notícia mais impactante”.

Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos disse que a ata do Copom veio mais dura, e acredita em manutenção para a reunião de junho.

“A ata vem com tom mais hawkish. Acredito que estão fazendo o certo ao trazer esse tom para as discussões, para tentar baixas as expectativas inflação, mas entendo que eles [os diretores do Copom] pararam de subir [os juros] e que na próxima reunião vão manter a Selic inalterada. Eles vão seguir com esse tom para tentar deixar alguma dúvida sobre a chance de subir nas próximas reuniões. Diferente das outras atas, eles trazem enfoque na política tarifária americana e os impactos no mundo de como o cenário ficou mais difícil globalmente. Eles também mencionam sobre os núcleos de inflação se mantendo elevados. Essas discussões afastam o debate sobre corte de juros no final do ano, pelo menos por agora. Eles não estão planejando outra alta de juros, mas parece baixa a chance de corte de juros ainda em 2025 com o texto dessa ata. Acho que não tem mais alta de juros e que parou em 14,75%”.

O dólar comercial fechou em queda de 1,37%, cotado a R$ 5,6066. A moeda refletiu, ao longo da sessão, a expectativa de que os juros no Brasil e Estados Unidos comecem a ser cortados ainda em 2025.

Segundo o sócio da Top Gain Leonardo Santana, o acordo comercial entre China e Estados Unidos gera esta empolgação, beneficiando a moeda brasileira.

Santana acredita que embora a ata tenha sido moderada, ela não trouxe nenhum componente novo.

Para o analista da Potenza Capital Bruno Komura, “a ata do dovish [do Copom] tem ajudado o mercado. A perspectiva é bastante positiva, com o mercado precificando dois cortes do Fed ainda este ano. Isso tira a pressão do Banco Central e aumenta as chances de que a Selic comece a ser cortada antes do previsto – sem o governo perder a credibilidade”.

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam mistas. Isso reflete as incertezas sobre os próximos passos tanto do Banco Central (BC) quanto do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Por volta das 16h42 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,785% de 14,805% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,025%, de 14,040%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,525%, de 13,505%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,525% de 13,465% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo misto, recuperando o território positivo para o ano, enquanto os investidores prolongaram os ganhos acentuados vistos na sessão anterior devido ao alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: -0,64%, 42.140,43 pontos
Nasdaq 100: +1,61%, 19.010,09 pontos
S&P 500: +0,72%, 5.886,55 pontos

 

 

Paulo Holland e Darlan de Azevedo / Safras News

 

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