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Bolsa fecha em alta com setor financeiro, Eletrobras e exterior em dia de queda da Petrobras; dólar cai

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São Paulo -A Bolsa fechou em alta, oscilou entre a mínima 145.446,71 pontos e a máxima 147.558,22 pontos, chegando a atingir recorde histórico no interdiário, puxada pelo setor financeiro, Eletrobras (ELET6) e exterior, em dia de recuo da Petrobras (PETR4). Poucas ações caíram.

Mais cedo, foi divulgado o dado do Caged em que mostrou a criação de 147.358 empregos formais. Foram registradas 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. No acumulado do ano, já foram criados 1.501.930 postos, um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024.

No evento do Banco Central, mais cedo, o presidente do BC, Gabriel Galípolo disse que a pesquisa Firmus não destoa do Boletim Focus. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, disse que a Firmus vai ajudar na política econômica.

Já no evento do Itaú, Galípolo afirmou que a desancoragem das expectativas incomoda o BC, e que a meta é levar a inflação a 3%.

As ações dos bancos subiram em bloco. Eletrobras (ELET6) liderou os ganhos do Ibovespa em 4,29% reagindo ao Bradesco BBI, que elevou o preço-alvo da ação e reforçou a tese de pagamento de dividendos com cenário de energia mais fraca, disse analista. A Vale (VALE3) subiu 0,33%.

A Petrobras (PETR3 e PETR4) caiu 1,88% e 1,36%, respectivamente. Braskem (BRKM6) foi destaque de queda de 5,12%.

O Boletim Focus, divulgado mais cedo, trouxe um recuo marginal na inflação de 2025, de 4,83% para 4,81%, enquanto as estimativas de 2026 tiveram ligeira queda de 4,29% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as projeções se mantiveram estáveis em 3,9% e 4,0%, nessa ordem.

O principal índice da B3 subiu 0,61%, aos 146.336,80 pontos. Às 17h19 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em outubro tinha ganho de 0,73%, aos 147.425 pontos. O giro financeiro foi de R$ 18 bilhões. Em Nova York, os índices fecharam em alta.

Ubirajara Silva, gestor de renda variável, disse que “a Petro cai com o petróleo e a Vale se descolou do minério de ferro, recuou na sessão de hoje. O mercado está à espera de notícias positivas sobre o encontro entre Bolsonaro e Tarcísio [Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo]. O Brasil está surfando a onda dos [países] emergentes fortes”.

O governador paulista disse que será candidato a reeleição ao governo de São Paulo no ano que vem, após visita a Jair Bolsonaro,

Para Ricardo Leite, head de renda variável da Diagrama Investimentos, disse que “os vértices longos dos juros futuros estão em queda e puxam a Bolsa para cima. Eles acompanham as treasuries. Com isso, o setor de varejo e elétricas sobem. O mercado acompanhou as falas do Galípolo [Gabriel Galípolo, presidente do BC na abertura do evento da pesquisa Firmus e na Conferência Itaú Macro Vision] e de Haddad [Fernando Haddad, ministro da Fazenda, não mesmo evento do Itaú], que defendeu um ajuste fiscal “justo e inteligente”, e que o Brasil e os EUA devem chegar a um entendimento sobre as tarifas. Os dados de crédito [saldo do crédito ampliado ao setor financeiro subiu 1,1% em agosto e atingiu R$ 19,7 tri] estão ajudando a puxar os bancos”.

No câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,30%, cotado a R$ 5,3212. A moeda refletiu, ao longo da sessão, a possibilidade de mais dois cortes de juros nos Estados Unidos este ano.

De acordo com o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, o movimento desta segunda técnico, em dia de agenda esvaziada: “O real está próximo ao nível justo justo (R$ 5,30). Precisaria de novos elementos para cair mais”, avalia.

Mais cedo, aqui foi divulgado o Boletim Focus. Em relação ao câmbio, a projeção para 2025 caiu de R$ 5,50 para R$ 5,48. Para 2026, a estimativa mostrou queda de R$ 5,60 para R$ 5,58, enquanto em 2027 a revisão passou, de R$ 5,60 para R$ 5,56. E a mediana para 2028 passou de R$ 5,54 para R$ 5,56.

Segundo Lucas Brigato, sócio da Ethimos Investimentos, acompanha o movimento no externo e o real e isso não muda no curto prazo.

“Hoje, o dólar segue movimento lá fora hoje. O retrato do DXY e do real frente ao dólar é um movimento constante, que devemos ter até abril do ano que vem por conta das eleições em que os candidatos [que vão concorrer à presidência] são definidos. Considerando também o diferencial de juros [Brasilx EUA] em que a economia americana está dando sinais de que haverá quatro corte de juros por lá -dois esse ano e mais dois no ano que vem, enquanto a queda da Selic deve retardar até janeiro ou fevereiro. É grande o potencial do dólar ancorado nessa faixa de R$ 5,30 e R$ 5,40. Já tem gente que olhando para a divisa em R$ 4,90, mas para isso entra o peso político com definição de nomes e, principalmente, pesquisas mostrando mudança de governo”.

Na contramão do dólar, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em alta. O movimento é de cautela, com os dados que serão divulgados nos próximos dias.

Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,895% de 14,895% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,065%, de 14,015%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,385%, de 13,315%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,290% de 13,225% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo positivo, à medida que Wall Street recuperou parte do fôlego após uma semana em que a euforia com a inteligência artificial perdeu força.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: +0,15%, 46.316,07 pontos
Nasdaq 100: +0,48%, 22.591,15 pontos
S&P 500: +0,26%, 6.661,21 pontos

 

 

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