BoJ segue determinado em manter estímulo monetário maciço – Ata

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Japão

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     Porto Alegre, 9 de maio de 2022 – O Banco do Japão (BoJ) divulgou a ata sobre a decisão da política monetária, cuja reunião entre os membros foi na semana passada e decidiu manter a taxa de juros a -0,1%.

     O BoJ vai continuar na compra de títulos do governo (JGB), com rendimento de 0%, para apoiar o financiamento das empresas na recuperação econômica por conta da pandemia de coronavírus. “Com vista a apoiar o financiamento, principalmente das empresas, e manter a estabilidade dos mercados financeiros, o Banco tinha tomado estas medidas”, diz a ata.

     Segundo a ata, os formuladores de políticas do Banco do Japão (BOJ)

permaneceram inabaláveis monetário maciço, mesmo quando alguns viram sinais de mudança no ambiente de baixa inflação do país.

     Diversos membros do Conselho do banco ressaltaram que algumas grandes empresas estavam aumentando os salários e as empresas estavam repassando com mais entusiasmo os custos crescentes das matérias-primas para as famílias, o que poderia pressionar a inflação ao consumidor.

     O banco alertou para o aumento dos riscos para a economia do Japão devido à crise na Ucrânia que manteria a pressão inflacionária moderada.

     “Ao contrário dos Estados Unidos e do Reino Unido, o Japão não estava em uma situação em que a taxa de inflação provavelmente excederia a meta de preço de 2% do BoJ de maneira sustentada”, ressalta o documento. “Portanto, era importante que o BoJ continuasse com a flexibilização monetária para apoiar a recuperação da economia da pandemia”.

     De acordo com a ata, o BoJ pode até precisar se proteger contra uma queda nos preços a partir da segunda metade do ano fiscal de 2022, dada a incerteza sobre as perspectivas econômicas e de preços de commodities globais.

     Nesta base, os membros concordaram que o banco, por enquanto, irá monitorar de perto o impacto da covid-19 e não hesitará em tomar medidas adicionais de flexibilização, se necessário. Com informações da Agência CMA.

     Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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