Porto Alegre, 17 de julho de 2020 – Os preços do boi gordo seguiram firmes nesta semana nas principais praças de produção e comercialização do Brasil. “No entanto, a tendência de curto prazo ainda remete a manutenção dos preços, com os frigoríficos não mostrando disposição para continuar reajustando seus preços neste momento”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Para a segunda quinzena do mês, a expectativa é de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. Como ponto de suporte deve ser considerado o quadro de restrição de oferta neste início de entressafra “Além disso, a demanda chinesa permanece muito efetiva neste momento, avaliando a necessidade de preencher a lacuna de oferta formada pela Peste Suína Africana (PSA)”, assinalou.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina também permaneceram firmes. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a manutenção dos preços, pois a reposição costuma ser mais lenta ao longo da segunda quinzena do mês, período em que o consumidor médio está menos capitalizado. “É importante ressaltar que a reabertura dos restaurantes na cidade de São Paulo foi relevante na primeira quinzena de julho, mesmo com a necessidade de operar com capacidade reduzida”, disse Iglesias
Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 16 de julho:
* São Paulo (Capital) – R$ 220,00 a arroba, estáveis na comparação com 09 de julho.
* Goiás (Goiânia) – R$ 211,00 a arroba, inalterados.
* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 217,00 a arroba, ante R$ 214,00 a arroba, subindo 1,4%.
* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 212,00 a arroba, inalterados.
* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 200,00 a arroba, inalterados.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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