Porto Alegre, 26 de agosto de 2022 – O mercado físico de boi gordo registrou preços enfraquecidos ao longo da quarta semana de agosto. Uma posição confortável nas escalas de abate deixou os frigoríficos à vontade para pressionarem os pecuaristas por preços mais baixos para a arroba do boi.
Segundo o analista da Consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a entrada de oferta de animais negociada na modalidade à termo dá ainda mais tranquilidade à indústria frigorífica, principalmente para as empresas de maior porte. Com isso, diante da necessidade de enxugar estoques de carne bovina, a tendência de curto prazo é que a indústria continue na dianteira das negociações.
Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 25 de agosto:
* São Paulo (Capital) – R$ 290,00 a arroba, ante R$ 300,00 em 18 de agosto, caindo 3,33%.
* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 280,00 a arroba, estável.
* Goiânia (Goiás) – R$ 275,00 a arroba, inalterada.
* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 275,00 a arroba, ante R$ 280,00 (-1,79%).
* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 271,00 a arroba, ante R$ 274,00, recuo de 1,1%.
Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 804,088 milhões em agosto (15 dias úteis), com média diária de US$ 53,605 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 128,548 mil toneladas, comédia diária de 8,569 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.255,10.
Em relação a agosto de 2021, houve ganho de 14,3% no valor médio diário da exportação, alta de 3,8% na quantidade média diária exportada e valorização de 10,1% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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