BCE mantém taxa básica de juros em zero ao ano

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Eurozona

     Porto Alegre, 10 de março de 2022 – O Banco Central Europeu (BCE) manteve suas principais taxas de juros inalteradas na decisão de política monetária desta manhã.

     A taxa de juros das operações principais de refinanciamento e as taxas de juros da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,00%, 0,25% e -0,50%, respetivamente.

     “Quaisquer ajustamentos às taxas de juro diretoras do BCE ocorrerão algum tempo após o fim das compras líquidas do Conselho do BCE ao abrigo do APP e serão graduais”, afirma o BCE em sua decisão.

     O banco central revisou hoje o calendário de compras de seu programa de compras de ativos (APP, na sigla em inglês) para os próximos meses. As compras líquidas mensais ao abrigo do APP ascenderão a 40 bilhões de euros em abril, 30 bilhões de euros em maio e 20 bilhões de euros em junho.

     “A calibração das compras líquidas para o terceiro trimestre dependerá dos dados e refletirá sua avaliação em evolução das perspectivas”, ressalta o BCE. Segundo o banco, “se os dados recebidos apoiarem a expectativa de que as perspectivas de inflação de médio prazo não enfraquecerão mesmo após o término de nossas compras líquidas de ativos, o Conselho do BCE concluirá as compras líquidas sob o APP no terceiro trimestre”.

     Já sobre o programa de compra de emergência pandêmica (PEPP, na sigla em inglês), o BCE confirmou que descontinuará as compras líquidas de ativos sob o programa no final de março.

     “O Conselho do BCE pretende reinvestir os pagamentos de capital dos títulos com vencimento adquiridos ao abrigo do PEPP até pelo menos o final de 2024. Em qualquer caso, a futura retirada da carteira do PEPP será gerida de forma a evitar interferências na orientação adequada da política monetária”, diz o BCE.

     O banco afirma estar pronto para ajustar todos os seus instrumentos, conforme apropriado, para garantir que a inflação se estabilize em sua meta de 2% no médio prazo. As informações são da Agência CMA.

     Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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