Porto Alegre, 23 de novembro de 2021 – Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam o pregão em alta, com uma aceleração de 2% mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar a liberação de 50 milhões de barris da reserva estratégica da commodity do país.
De acordo com o presidente, a liberação de reservas é uma ação coordenada entre os Estados Unidos, India, China, Japão, República da Coreia e o Reino Unido.
Do total de barris a serem liberados pelos norte-americanos, 32 milhões de barris serão um empréstimo a ser devolvido nos próximos meses, enquanto 18 milhões de barris serão uma aceleração de uma venda previamente autorizada.
O petróleo dos EUA caiu 1,9% para uma baixa da sessão de US$ 75,30 por barril após o anúncio, antes de recuperar essas perdas e entrar em território positivo.
Para muitos analistas, a ação já estava precificada no mercado e por isso as quedas foram recuperadas logo. “Os preços já vinham caindo há semanas, tanto pelos reportes de que os Estados Unidos fariam algo assim como pelo aumento de número de casos de covid-19 na Europa”, afirmam analistas do ING.
O anúncio de hoje chega depois do governo norte-americano dizer por meses que estava olhando as ferramentas a sua disposição para diminuir os preços.
Em agosto, o governo Biden pediu à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados que aumentassem a produção em face do aumento dos preços da energia. Mas o grupo decidiu manter o cronograma previamente acertado de elevar a produção em 400 mil barris por mês (bpd).
Assim, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para janeiro subiu 2,56%, cotado a US$ 78,50 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para janeiro avançou 3,48%, cotado a US$ 82,31 o barril.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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