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Banco da Inglaterra mantém taxa de juros em 4,5%

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São Paulo – O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa básica de juros inalterada em 4,5% nesta quinta-feira, com a maioria dos membros do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) votando pela estabilidade. Apenas um integrante do MPC defendeu uma redução de 0,25 ponto percentual (pp).

Em comunicado, o BoE destacou que houve “progresso substancial na desinflação nos últimos dois anos” e que a política monetária restritiva ajudou a conter efeitos de segunda ordem e estabilizar expectativas de inflação. No entanto, o banco reforçou a necessidade de uma abordagem cautelosa para evitar pressões inflacionárias persistentes.

A decisão ocorre em um contexto de aumento da incerteza global. O banco central citou que “a incerteza da política comercial global se intensificou” e mencionou os recentes anúncios de tarifas pelos Estados Unidos, além de reformas fiscais na Alemanha e o aumento da volatilidade nos mercados financeiros.

No Reino Unido, o crescimento econômico tem mostrado sinais mistos. O BoE reconheceu que o Produto Interno Bruto (PIB) teve um desempenho ligeiramente melhor do que o esperado, mas ponderou que “os indicadores de pesquisa empresarial geralmente continuam a sugerir fraqueza no crescimento e, particularmente, nas intenções de emprego”.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acelerou para 3% em janeiro, acima dos 2,5% registrados em dezembro, e segue acima da meta de 2%. O banco alertou que o CPI pode atingir cerca de 3,75% no terceiro trimestre de 2025 antes de começar a desacelerar. “A política monetária precisará continuar restritiva por tempo suficiente até que os riscos de a inflação retornar de forma sustentável à meta de 2% no médio prazo tenham se dissipado ainda mais”, ressaltou o comunicado.

Diante do cenário incerto, o BoE enfatizou que a trajetória dos juros dependerá do equilíbrio entre oferta e demanda na economia. Caso a demanda enfraqueça mais do que o esperado, a política monetária poderá ser menos restritiva. Por outro lado, caso as pressões salariais e de preços se mostrem persistentes, o banco poderá manter uma postura mais rígida.

O Comitê de Política Monetária afirmou que seguirá monitorando os riscos inflacionários e ajustará a política conforme necessário, decidindo “o grau apropriado de restritividade da política monetária em cada reunião”.

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