Balança tem superávit de US$ 9,035 bi em julho

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Porto Alegre, 1 de agosto de 2023 – Em Julho/2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -2,6% e somaram US$ 29,06 bilhões. As importações caíram -18,2% e totalizaram US$ 20,03 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 9,35 bilhões, com crescimento de 68,7%, e a corrente de comércio diminuiu -9,6%, alcançando US$ 49,09 bilhões.

No acumulado Janeiro/Julho 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,4% e somaram US$ 194,74 bilhões. As importações caíram -8,9% e totalizaram US$ 140,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 54,10 bilhões , com crescimento de 36,6%, e a corrente de comércio registrou queda de -3,7%, atingindo US$ 335,38 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Em Julho/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 1,8% em Agropecuária, que somou US$ 6,84 bilhões; queda de -2,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,45 bilhões e, por fim, queda de -4,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,62 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( -7,3%), Mel natural (-69,1%) e Café não torrado (-12,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-15,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (-11,0%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -100,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-30,4%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-32,3%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-27,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos ( 94,8%), Soja ( 3,2%) e Algodão em bruto (176,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 18,1%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados ( 9.051,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 29,9%), Tabaco, descaulificado ou desnervado ( 98,9%) e Celulose ( 20,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Julho 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 6,1% em Agropecuária, que somou US$ 49,90 bilhões; queda de -3,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 41,59 bilhões e, por fim, queda de -0,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 102,02 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (120,2%), Milho não moído, exceto milho doce (51,3%) e Soja (8,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (29,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (29%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (10.202,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (37,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,1%) e Celulose (10,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-13%), Café não torrado (-22,8%) e Algodão em bruto (-47,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-9,1%), Minérios de níquel e seus concentrados (-31,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-2,7%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-23,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-23,3%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Em Julho/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -24,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; queda de -4,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,44 bilhões e, por fim, queda de -18,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 18,09 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-42,4%), Cevada, não moída (-61,1%) e Milho não moído, exceto milho doce (-47,3%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -7,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-28,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-49,6%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-37,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-64,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 14,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 29,2%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (164,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (102,4%), Pirites de ferro não torrados ( 243,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 5,3%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (52,5%), Geradores elétricos giratórios e suas partes ( 67,2%) e Veículos automóveis de passageiros (95,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Julho 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -19,5% em Agropecuária, que somou US$ 2,66 bilhões; retração de -23,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 10,13 bilhões e queda de -7,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 126,79 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-32,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-67,9%) e Soja (-73,7%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-11,2%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-27,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-72,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-19,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-49,1%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-20,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (16,4%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (21,7%) e Cacau em bruto ou torrado (304,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (19,8%), Minério de ferro e seus concentrados (115,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (13,3%) na Indústria Extrativa; Outros medicamentos, incluindo veterinários (29,6%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (13,5%) e Veículos automóveis de passageiros (50,5%) na Indústria de Transformação.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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