Balança tem superávit de US$ 7,24 bi até 3a semana de junho

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Porto Alegre, 19 de junho de 2023 – Até a 3º Semana de Junho/2023, comparado a Junho/2022, as exportações cresceram 2,8% e somaram US$ 17,64 bilhões. As importações caíram -16,8% e totalizaram US$ 10,39 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,24 bilhões, com crescimento de 55,6%, e a corrente de comércio diminuiu -5,4%, alcançando US$ 28,03 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Junho/2023, em comparação a Janeiro/Junho 2022, as exportações cresceram 1,9% e somaram US$ 153,70 bilhões. As importações caíram -6,5% e totalizaram US$ 111,53 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 42,17 bilhões , com crescimento de 33,9%, e a corrente de comércio registrou queda de -1,8%, atingindo US$ 265,23 bilhões.

Exportações

Mensal

Até a 3º Semana de Junho/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 25,4% em Agropecuária, que somou US$ 5,08 bilhões; queda de -18,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,15 bilhões e, por fim, crescimento de 1,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,25 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (190,0%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( 287,2%) e Soja ( 35,0%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (110,1%), Minérios de níquel e seus concentrados (9.474.970,3%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (24.742,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 32,0%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (1.121,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (6.642,0%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce ( -23,6%), Café não torrado (-24,5%) e Algodão em bruto (-20,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-35,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-28,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-17,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-47,6%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-39,2%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-40,5%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Até a 3º Semana de Junho/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -48,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,15 bilhões; queda de -46,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,65 bilhões e, por fim, queda de -12,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,51 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-63,5%), Cevada, não moída (-99,0%) e Milho não moído, exceto milho doce (-95,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-40,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-53,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-62,6%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-24,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-65,5%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-39,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (259,1%), Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 22,9%) e Matérias vegetais em bruto (15,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 1,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 1,9%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 8,6%) na Indústria Extrativa ; Produtos residuais de petróleo e materiais relacionados ( 96,2%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (12,6%) e Aparelhos elétricos para ligação, proteção ou conexão de circuitos (42,8%) na Indústria de Transformação.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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