Balança tem superávit de US$ 3,352 bi na 1a semana de abril

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Porto Alegre, 10 de abril de 2023 – Até a 1a Semana de Abril/2023, comparado a Abril/2022, as exportações cresceram 23,2% e somaram US$ 7,51 bilhões. As importações caíram -4,7% e totalizaram US$ 4,16 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,352 bilhões, com crescimento de 93,5%, e a corrente de comércio aumentou 11,6%, alcançando US$ 11,67 bilhões.

No acumulado Janeiro até 1º Semana de Abril/2023, em comparação a Janeiro/Abril 2022, as exportações caíram -0,5% e somaram US$ 83,69 bilhões. As importações caíram -4,1% e totalizaram US$ 64,49 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 19,20 bilhões , com crescimento de 13,7%, e a corrente de comércio registrou queda de -2,1%, atingindo US$ 148,18 bilhões.

Exportações

Até a 1º Semana de Abril/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 40,6% em Agropecuária, que somou US$ 2,43 bilhões; crescimento de 1,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,27 bilhões e, por fim, crescimento de 21,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,77 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (146,2%), Café não torrado ( 15,5%) e Soja ( 46,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (106,8%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 35,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 14,8%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (59,0%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (1.898,4%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (236,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Mate, extrato, essência e concentrado (-43,2%), Especiarias (-35,2%) e Algodão em bruto (-52,2%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados (-77,1%), Minério de ferro e seus concentrados (-21,1%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-56,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-50,1%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-65,9%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-33,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 1º Semana de Abril/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -20,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,08 bilhões; queda de -25,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,22 bilhões e, por fim, queda de -2,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,84 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-25,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-98,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-60,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-99,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-28,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-73,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-33,0%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-35,2%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-51,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 45,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (46,8%) e Cacau em bruto ou torrado ( 77,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (32,7%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 77,8%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 29,4%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (54,5%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (112,1%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (49,9%) na Indústria de Transformação.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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