Balança tem superávit de US$ 1,966 bi na 2a semana de agosto

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     Porto Alegre, 15 de agosto de 2022 – Até a 2º Semana de Agosto/2022, comparado a Agosto/2021, as exportações cresceram 11,7% e somaram US$ 13,82 bilhões. As importações cresceram 33,3% e totalizaram US$ 11,85 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,966 bilhão, com queda de -43,5%, e a corrente de comércio aumentou 20,8%, alcançando US$ 25,67 bilhões.

     No acumulado Janeiro até 2º Semana de Agosto/2022, em comparação a Janeiro/Agosto 2021, as exportações cresceram 18,7% e somaram US$ 208,07 bilhões. As importações cresceram 30,8% e totalizaram US$ 166,21 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 41,86 bilhões, com queda de -13,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,8%, atingindo US$ 374,28 bilhões.

Exportações

     Até a 2º Semana de Agosto/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 47,9% em Agropecuária, que somou US$ 3,17 bilhões; queda de -30,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,96 bilhões e, por fim, crescimento de 27,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,58 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

     A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 131,7%), Café não torrado (18,3%) e Soja ( 34,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 64,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 72,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 5,1%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (45,6%), Açúcares e melaços ( 53,6%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (47,0%) na Indústria de Transformação.

     Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-29,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-19,5%) e Algodão em bruto (-11,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-57,8%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-48,0%) na Indústria Extrativa ; Polímeros de etileno, em formas primárias (-48,8%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-38,4%) e Recipientes de metal para armazenamento ou transporte (-80,9%) na Indústria de Transformação.

     As informações são do Ministério da Economia.

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     Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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