Porto Alegre, 10 de outubro de 2022 – Até a 1º Semana de Outubro/2022, comparado a Outubro/2021, as exportações cresceram 33,8% e somaram US$ 7,56 bilhões. As importações cresceram 16,2% e totalizaram US$ 5,96 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,60 bilhão, com crescimento de 209,5%, e a corrente de comércio aumentou 25,4%, alcançando US$ 13,53 bilhões.
No acumulado Janeiro até 1º Semana de Outubro/2022, em comparação a Janeiro/Outubro 2021, as exportações cresceram 18,7% e somaram US$ 261,24 bilhões. As importações cresceram 28,1% e totalizaram US$ 211,93 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 49,32 bilhões, com queda de -9,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 22,8%, atingindo US$ 473,17 bilhões.
Exportações
Até a 1º Semana de Outubro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 118,2% em Agropecuária, que somou US$ 1,81 bilhões; queda de -14,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,39 bilhões e, por fim, crescimento de 36,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,32 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 464,2%), Café não torrado (64,5%) e Soja ( 85,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (144,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (191,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 2,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (212,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (92,8%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 78,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas da balança comercial: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-63,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,5%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-38,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-43,5%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -99,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-83,7%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-69,3%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos ( -96,6%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-70,2%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 1º Semana de Outubro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -13,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,11 bilhões; queda de -38,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,14 bilhões e, por fim, crescimento de 21,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,66 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 28,0%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 40,9%) e Matérias vegetais em bruto ( 45,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (217,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 43,2%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 81,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 29,8%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (104,5%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (204,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-26,4%), Milho não moído, exceto milho doce (-37,2%) e Soja (-58,5%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-24,0%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-32,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-99,5%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-48,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-24,7%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-50,3%) na Indústria de Transformação. As informações são do Ministério da Economia.
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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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