Balança tem superávit de US$ 1,23 bi até 3a semana de fevereiro

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Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2023 – Até a 3º Semana de Fevereiro/2023, comparado a Fevereiro/2022, as exportações caíram -16,0% e somaram US$ 13,51 bilhões. As importações caíram -5,0% e totalizaram US$ 12,27 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,23 bilhões, com queda de -61,0%, e a corrente de comércio diminuiu -11,1%, alcançando US$ 25,78 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Fevereiro/2023, em comparação a Janeiro/Fevereiro 2022, as exportações caíram -3,5% e somaram US$ 36,54 bilhões. As importações caíram -3,5% e totalizaram US$ 32,69 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 3,84 bilhões , com queda de -3,9%, e a corrente de comércio registrou queda de -3,5%, atingindo US$ 69,23 bilhões.

Exportações

Até a 3º Semana de Fevereiro/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -25,6% em Agropecuária, que somou US$ 2,52 bilhões; queda de -39,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,51 bilhões e, por fim, queda de -1,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,35 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (-50,1%), Soja (-34,0%) e Algodão em bruto (-69,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-73,6%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -100%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-66,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-26,6%), Açúcares e melaços (-32,7%) e Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-31,0%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (30,0%), Milho não moído, exceto milho doce (259,4%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (534,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 23,1%), Minério de ferro e seus concentrados ( 10,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (231,0%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (15,4%), Celulose (67,1%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (236,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3º Semana de Fevereiro/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -3,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,26 bilhões; queda de -32,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,87 bilhões e, por fim, queda de -1,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,09 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-12,1%), Cevada, não moída (-34,8%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-45,1%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-23,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-79,3%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-35,5%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (-98,8%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-32,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (26,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (22,9%) e Soja ( 81,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (174.593,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 45,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (35,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (224,9%), Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (95,3%) e Veículos automóveis de passageiros (61,6%) na Indústria de Transformação.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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