Porto Alegre, 29 de maio de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O avanço do plantio nos Estados Unidos, movimentos de correção técnica e o clima de aversão ao risco no mercado financeiro internacional determinaram as perdas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 26 de maio, a área plantada estava apontada em 68%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 78%. A média dos últimos cinco anos até 2023 é de 63%. Na semana anterior, o percentual era de 52 pontos.
A baixa do petróleo e alta do dólar frente a outras moedas criaram um cenário de ainda menos competitividade para os produtos de exportação dos Estados Unidos, caso da soja. A aversão ao risco faz também os investidores a buscarem opções mais seguras, como a moeda americana e os títulos do governo daquele país, em detrimento das commodities.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 15,50 centavos de dólar, ou 1,26%, a US$ 12,14 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,13 2/4 por bushel, com perda de 15,25 centavos ou 1,24%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,50 ou 1,99% a US$ 369,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 45,88 centavos de dólar, com alta de 0,36 centavo ou 0,79%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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