Avanço da colheita pode pressionar cotações do milho em parte do Brasil

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Porto Alegre, 13 de março de 2024 – O mercado brasileiro de milho pode ter uma quarta-feira de maior pressão em parte do Brasil, conforme a colheita da safra de verão avança. Em termos de negócios, contudo, a tendência ainda é de poucas movimentações, mantido o quadro de descompasso entre os valores de preço ofertados pelos produtores e os desejados pelos compradores. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago realiza lucros e opera em baixa.

Ontem (12), O mercado brasileiro de milho registrou preços mistos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, São Paulo esteve mais firme em relação às cotações, com Minas Gerais com valores sob pressão com mais colheitas, enquanto o Sul mostrou estabilidade.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 56,00/65,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 55,00/64,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 54,00/57,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 60,00/63,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,50/66,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 56,00/57,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 55,00/57,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 53,50/56,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 41,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em maio operaram com perda de 3,00 centavos, ou 0,67%, cotados a US$ 4,38 3/4 por bushel.

O mercado realiza parte dos lucros acumulados recentemente, influenciado também pela baixa procura pelo produto dos Estados Unidos e as estimativas de ampla oferta global.

Apesar dos problemas climáticos, a safra sul-americana deve ser abundante, deslocando o interesse comprador dos Estados Unidos para o Brasil e para a Argentina.

* Ontem (12), os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 4,41 3/4 por bushel, estável em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2024 fechou a sessão a US$ 4,53 3/4 por bushel, também estável em relação ao fechamento anterior

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com alta de 0,19%, cotado a R$ 4,9838. O dollar index recua 0,07% a 102,89 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em queda. Xangai, -0,40%. Em Tóquio, -0,26%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,34%; Frankfurt, +0,10%; Londres, +0,11%.

* O petróleo registra cotações em alta. O WTI para abril sobe 2,05% a US$ 79,15 o barril.

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– O Ministério do Trabalho divulga o Caged de janeiro.

—–Quinta-feira (14/03)

– A IEA publica seu relatório mensal de petróleo.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– EUA: A leitura do índice de preços ao produtor de fevereiro será publicada às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (15/03)

– EUA: A produção industrial e capacidade utilizada de fevereiro serão publicadas às 10h15 pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Esmagamento de soja dos Estados Unidos em fevereiro – NOPA, 13h.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

– Custos de produção de soja, milho e algodão do MT – IMEA, 16h.

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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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