Avaliando clima na Argentina, dólar fraco e expectativa pelo USDA, milho fecha com boa alta em Chicago

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    Porto Alegre, 7 de março de 2024 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mais altos. O mercado esteve em compasso de espera para o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para o mês de março, que será divulgado nesta sexta-feira (8). Além disso, o cereal foi sustentado pelas preocupações com o clima na Argentina e pela fraqueza significativa do dólar frente a outras moedas correntes.

    A alta probabilidade de uma forte La Niña chegar até outubro colocou os produtores de grãos em alerta na Argentina, onde o fenômeno climático geralmente traz tempo seco, com menos chuvas.

    As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2023/24, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.109.600 toneladas na semana encerrada em 29 de fevereiro. O Japão liderou as compras, com 498.900 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,4 milhão de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

    Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que os estoques finais de passagem da safra 2023/24 norte-americanos devem ser indicados em 2,141 bilhões de bushels, abaixo dos 2,172 bilhões de bushels previstos em fevereiro.

    Para a safra global 2023/24, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 320,7 milhões de toneladas, abaixo das 322,1 milhões de toneladas apontadas em fevereiro.

    Os contratos com entrega em maio de 2024 fecharam com alta de 9,25 centavos, ou 2,15%, cotados a US$ 4,38 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2024 fecharam com avanço de 9,50 centavos, ou 2,15%, cotados a US$ 4,49 1/2 por bushel.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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