Porto Alegre, 29 de janeiro de 2025 – O setor avícola do Rio Grande do Sul, além de lidar com os impactos de uma catástrofe climática que afetou gravemente o estado ano passado, ainda enfrenta embargos de importantes mercados internacionais, como China e Chile e outros.
Mesmo após a autodeclaração do Brasil como livre da Doença de Newcastle em aves comerciais – uma conquista reconhecida por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em outubro de 2024 – alguns países continuam a impor restrições às exportações gaúchas.
Em ofício endereçado nesta data, ao Ministério da Agricultura e Pecuária/DF e Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, a Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), entidade representativa do setor agroindustrial da avicultura gaúcha, destaca a urgência de uma resolução para os embargos, que já ultrapassam seis meses. “Enquanto muitos países, potenciais importadores já retiraram as restrições, a China, o Chile e outros mercados permanecem com os embargos ativos” ressalta José Eduardo dos Santos – presidente executivo da Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs).
A manutenção desses embargos gera prejuízos significativos para a cadeia produtiva, sobretudo para os pequenos e médios produtores, que já lidam com dificuldades financeiras. As entidades reconhecem os esforços e serviços do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e de órgãos estaduais, que conduziram análises rápidas e eficazes do caso isolado de Doença de Newcastle registrado em julho de 2024. Porém, alertam que, por questões internas ou outras, estes países ainda resistem em reabrir suas fronteiras às exportações do setor avícola gaúcho.
O apelo ao Governo Federal é claro: intensificar os esforços diplomáticos para sensibilizar mercados como o chinês, que representam uma parcela significativa das exportações do setor.
Enquanto aguardam respostas, o setor avícola gaúcho reforça seu compromisso com a qualidade e a segurança sanitária, características que consolidaram sua reputação e trajetória internacional fornecendo carne de frango e ovos para centenas de importadores. No entanto, para garantir sua sustentabilidade, o retorno ao pleno acesso aos mercados globais é essencial.
As informações partem da assessoria de imprensa da Asgav.
Revisão: Arno Baasch – arno@safras.com.br (Safras News)
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