Porto Alegre, 13 de junho de 2022 – Após a passagem da massa de ar polar que derrubou as temperaturas no final de semana no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, extremo sul do Paraná, com a ocorrência de geadas, as temperaturas começam a se elevar gradativamente e o tempo seco deve predominar até quinta-feira, de acordo com informações do alerta agroclimático da Rural Clima.
Segundo o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, houve geadas mais nas regiões serranas, muito embora algumas áreas de milho possam ter sido atingidas. “A massa de ar polar trouxe frio ao Paraguai também, bem como em áreas de Mato Grosso do Sul e São Paulo, com geadas pontuais. Hoje, a massa seguiu trazendo frio para mais regiões do Paraná, com registro, por volta das 6h, de 1 grau em Palmas, de 1 grau em Pato Branco, de 3 graus em Francisco Beltrão, de 2 graus em Cascavel , de 1 grau em Guarapuava e de 4 graus em Marechal Cândido Rondon. Houve geadas, mas em proporção menor se comparadas ao mês de maio”, disse.
A partir de amanhã (14), as temperaturas baixas prosseguem, mas o frio será menos intenso do que no final de semana. “O tempo seguirá aberto em boa parte do Brasil até quinta-feira (16), quando uma nova frente fria deve avançar e levar chuvas para boa parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Paraguai. A frente fria também deve atingir o Mato Grosso do Sul, e sul e o oeste de Mato Grosso e São Paulo no dia 17. Assim, todo o final de semana deve ser marcado por chuvas no Centro-Sul do Brasil”, pontua.
No Paraguai, a meteorologista Ludmila Camparotto sinaliza que as temperaturas ficaram próximas de zero grau no sul do país no final de semana e o frio prosseguiu nesta madrugada. “É preciso ver se houve danos por geadas. Para os próximos dias, já é esperado um aumento da temperatura, com retorno da chuva esperado entre quinta-feira e sexta-feira”, comenta.
Segundo Ludmila, o tempo instável deve predominar no Paraguai entre os dias 16 e 19 de junho, com chuvas mais intensas esperadas para a região oriental e central do Paraguai. “Na região do Chaco, as chuvas devem ser mais irregulares”, conclui.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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