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ApexBrasil atua como líder estratégica no contato com empresas de fertilizantes

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Porto Alegre, 30 de janeiro de 2025 – Reduzir a dependência estrangeira de fertilizantes ao atrair investimentos para o setor. Este foi o objetivo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) no Fertilizer Latino Americano 2025, evento realizado entre os dias 26 e 29 de janeiro na capital fluminense. A Agência articulou com parceiros estratégicos do setor para realizar atendimentos a potenciais investidores internacionais no Brasil em seu estande durante os quatro dias de evento. Além disso, mostrou seu papel estratégico, atuando como líder na atração de investimentos para o país, com o aval do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), e ao lado de seu parceiro setorial, o Sinprifert (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes). O destaque foi o lançamento, durante o evento, do Programa de Atração de Investimentos do Setor de Fertilizantes, o Invest in Brazil Fertilizers. A iniciativa junta inteligência para os investidores acessarem o mercado brasileiro e identifica portfolios de projetos estaduais que podem ser ofertados aos investidores.

 

“Em vez de atuar pontualmente no atendimento ao investidor, evento a evento, o que estamos fazendo agora é tornar a ApexBrasil uma líder, junto com o Sinprifert, de um trabalho estratégico global e de longo prazo”, reforçou Carlos Padilla, coordenador da gerência de Investimentos da ApexBrasil, que liderou o estande da Agência no Rio. Por isso mesmo, explicou Padilla, o trabalho da Apex, a partir do Fertilizer Latino Americano 2025, “ganha outro contorno, outro patamar, mais relevante e estratégico”. Não por acaso a equipe passou esses dias reunida, em dezenas de agendas privadas e reuniões com diferentes parceiros, com empresas de todo o mundo que têm tradição na produção de fertilizantes. Desde a retomada de projetos existentes, como é o caso das plantas de fertilizantes da Petrobras, até aqueles investidores que desejam conhecer ou apresentar novas possibilidades de parcerias tecnológicas ou produtivas, o trabalho realizado facilitou o contato com instituições públicas e privadas como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), esteio federal do agronegócio brasileiro, fundamental para o sucesso desse trabalho.

 

“Esse é um setor que exige investimentos muito altos, e temos ótimos projetos, que só precisam ser mais conhecidos. E, nesse grande evento, as grandes companhias do mundo no setor vieram aqui conferir de perto o momento do Brasil. E ninguém melhor que ApexBrasil para fazer essa costura estratégica, não mais pontual, mas global. A mudança do posicionamento da ApexBrasil, que evoluiu no atual governo, é crucial e o governo tem grandes expectativas na atração de investimentos”, apontou José Polidoro, assessor de Programa Estratégico do MAPA. “A ApexBrasil está mudando a imagem do Brasil nas cadeias produtivas do agronegócio e impulsionando esse setor essencial”.

 

“Um evento como esse, em escala global, é importante para dar visibilidade a uma política de estado, e fazer cumprir, com o apoio da ApexBrasil, o Plano Nacional dos Fertilizantes (PNF), trazendo segurança para que os investimentos estrangeiros venham”, explicou Bernardo Silva, presidente do Sinprifert (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes), que representa o setor no Brasil, e ficou impressionado com a forte afluência de estrangeiros ao evento. Na palestra que proferiu na segunda, 27, com o tema “O plano estratégico da indústria para aumentar a produção nacional de fertilizantes no Brasil e na América do Sul”, ele lembrou que, pelo planejamento do governo, e cumprir o PNF, será necessário quintuplicar a produção nacional de fertilizantes até 2050, com investimentos globais de R$ 200 bilhões em capacidade instalada em produção.

 

Coordenador da Rede Fértil Brasil, Paulo Cesar Teixeira, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e representante no Fertilizer Latino Americano, acrescentou: “Temos um enorme histórico de pesquisas e desenvolvimento e temos condições de diminuir essa dependência. Mas não basta a academia. No governo, como um todo, são fundamentais estabelecer mais parcerias e diminuir nossos entraves tributários, tecnológicos e burocráticos, que afastam os investidores”, ponderou.

 

As informações são da ApexBrasil.

 

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência Safras News

 

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