Porto Alegre, 18 de novembro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em alta, mudando de direção e impulsionados pelo bom desempenho do petróleo. A boa demanda pelo produto dos Estados Unidos completou o cenário favorável à recuperação.
A escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia provocou uma alta de mais de 4% no petróleo, contaminando as demais commodities. O trigo também subiu bem com a tensão no mar negro e ajudou na recuperação da soja.
Na parte da manhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 261 mil toneladas para o México. Também houve venda de 135 mil toneladas de farelo para Filipinas e 30 mil toneladas de óleo para a India. Todas as vendas foram feitas por exportadores privados.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou na sexta que o esmagamento de soja atingiu 199,959 milhões de bushels em outubro, ante 177,320 milhões no mês anterior. Este é um recorde histórico. A expectativa do mercado era de 196,843 milhões. Em outubro de 2023, foram 189,774 milhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 11,25 centavos de dólar, ou 1,12%, a US$ 10,09 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,19 por bushel, com ganho de 10,25 centavos, ou 1,01%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,70 ou 0,24% a US$ 290,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 45,52 centavos de dólar, com alta de 0,17 centavo ou 0,37%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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